A Honda quer ampliar sua participação no segmento de média-alta cilindrada e procura, com a nova CBR 600F, atrair consumidores que buscam o equilíbrio entre conforto e esportividade - naked e superesportiva.
A Honda parece que olhou estes dois cenários para conceber a nova CBR 600F. Ela de fato procura atenuar os problemas que enfrentam os motociclistas do segmento de médias cilindradas – entre 500 cc e 800 cc – naked e superesportivas. Os primeiros sofrem em estradas e velocidades mais altas por conta da posição de pilotagem mais ereta e pela falta de carenagem para quebrar um pouco o efeito do vento sobre o piloto. Os donos de superesportivas padecem com a pouca manobrabilidade e a posição arqueada no trânsito urbano, além da curva de torque concentrada nas rotações mais altas.
A estratégia da Honda é posicionar a nova CBR 600F em um nicho mais conhecido como Esporte Turismo, mas que ela denominou como “Fun” (diversão): uma moto confortável com design e desempenho esportivos. A Honda produzirá inicialmente 230 unidades da CBR 600F e, com ela, a ideia é ampliar a participação da marca no segmento de médias, que mostra expressivo crescimento de vendas fruto da entrada de vários modelos naked e super esportivas de diferentes marcas. Por trás desta estratégia da Honda (e de todas as outras marcas) está a luta por aumentar a lucratividade das concessionárias, que costumam reclamar que ganham pouco com as motos pequenas.
A CBR 600F teve por base as Honda Hornet e a importada CBR 600RR. Desta mistura, a Honda colocou na nova moto características que amenizam os pontos negativos tanto de uma quanto de outra. Com isso, a nova moto tenta agradar a uma fatia mais larga de consumidores. Esta é a impressão percebida no test-ride realizado pela Honda durante dois dias para a imprensa, em um evento muito bem organizado no qual foi possível experimentar a motocicleta na pista, na estrada e na cidade.
CBR 600F |
A carenagem integral da nova CBR 600F, protege o motociclista dos efeitos do vento e contribui para menor resistência aerodinâmica. Com o mesmo chassi da Hornet , ela mantém as dimensões compactas e a distribuição do peso da moto é um pouco mais dianteira, melhorando o controle nas curvas. A posição de pilotagem é confortável e o tanque tem desenho exclusivo para facilitar o “encaixe” do piloto na moto. Com os semi-guidões posicionados sobre a mesa superior, a “tocada” é ao mesmo tempo esportiva e confortável. As pedaleiras são as mesmas da Hornet o assento do piloto permite a mesma posição nas pernas, não tão flexionadas como na RR. O painel de instrumentos é totalmente digital e possuí velocímetro e conta-giros de barras horizontal, marcador de combustível, hodômetro total e parcial, além de indicadores de consumo instantâneo, média e relógio digital.
CBR 600F |
O motor, mesmo da Hornet, é de 4 cilindros em linha DOHC (Double Over Head Camshaft) e 16 válvulas e proporciona potência suficiente para respostas rápidas na aceleração. A potência alcança 102 cv a 12.000 rpm e o torque máximo chega a 6,53 kgf.m a 10.500 rpm. O sistema de injeção eletrônica PGM-FI (Programmed Fuel Injection) opera com sensor de oxigênio no sistema de escapamento da CBR 600F. Este mecanismo tem a função de manter a relação ar / combustível em ponto ideal para uma combustão limpa e com emissão reduzida de poluentes, o que é auxiliado pelo catalisador.
Yamaha XJ6F 600cc
Em oposição à Yamaha XJ6N, naked tradicional com farol redondo e sem carenagem, a XJ6F, praticamente a mesma motocicleta, porém com pequena carenagem, farol de superfície complexa incorporado e painel de instrumentos fixo, até parece outro modelo, não apenas na aparência, mas, principalmente, pela dirigibilidade em velocidades mais elevadas.
É que a carenagem, apesar de não ter as mesmas dimensões das carenagens de modelos puramente esportivos, ajuda bastante no efeito aerodinâmico, cansando menos o piloto em longas viagens.
XJ6F |
Mas o melhor mesmo da Yamaha XJ6F é seu motor de quatro cilindros em linha e 600 cm3de cilindrada. A potência de 77,5 cv não é muita coisa, se comparada com motores de mesma cilindrada de versões esportivas, mas é suficiente para uma pilotagem segura e muito agradável.
A Yamaha XJ6F conta com alguns detalhes bastante interessantes que fazem do modelo uma referência em sua categoria. Um deles é a possibilidade de regular o guidão em duas posições, muito útil principalmente devido à postura mais esportiva de pilotagem. Em relação à varsão naked XJ6N, a moto carenada tem a mais o cavalete central e a luz de posição, situada acima do conjunto ótico dianteir .
A traseira da XJ6F é bastante inovadora, com para-lama embutido e rabeta estilizada prolongando-se para trás, onde ficam a lanterna, os piscas e a placa.
XJ6F |
O banco em dois níveis é confortável para piloto e garupa e pode ser retirado (com chave), dando acesso a um bom espaço para ferramentas, carteira e até alguma coisa a mais.
Ninja ZX-6R 2012
Se você realmente quer superar seus limites, você precisa de uma superesportiva como a nova Ninja ZX-6R 2012, agressiva nas respostas, precisa nos controles e confiável nas manobras. Graças a um extensiva atualização pelos engenheiros da Kawasaki na redução do peso, na centralização de massas, refinamento do comportamento do motor e chassis e incorporando um revolucionário projeto de suspensão dianteira, a nova Ninja ZX-6R está ainda mais compacta e precisa, proporcionando todas as qualidades que os pilotos de ponta necessitam.
Balanceamento de chassis e centralização de massa revistos
Enquanto a estrutura principal do chassi se manteve a mesma, a rigidez em torno da balança traseira e os suportes traseiros do motor foram revistos, otimizando assim o balanceamento de rigidez entre dianteira e traseira. O motor é montado com um ângulo mais agudo de posicionamento dos cilindros. Rotacionado em torno do eixo de saída, o centro de gravidade do motor está 16 mm mais alto e a saída do escapamento está situado 10 mm mais alto. O resultado é uma performance aprimorada em curvas e na dirigibilidade.
Chassis super leve
As duas peças do sub-chassis são de alumínio fundido, constituindo as seções dianteira e traseira. Esse projeto permite uma construção muito leve e precisa. O novo sub-chassis é ainda bem estreito permitindo que a traseira da motocicleta seja muito compacta e fina. A caixa de ressonância, o suporte do painel de instrumentos e os espelhos retrovisores foram unidos com o duto do Ram Air, contribuindo para redução de peso e aumento da rigidez do conjunto. Os suportes do chassis foram revistos para reduzir a quantidade de peças, o que também contribui para a redução do peso. A utilização de novos materiais compostos completaram o trabalho de redução de peso.
Amortecedor de direção qualificado para competições
Um amortecedor de direção Öhlins ajustável com válvula de alívio e duplo tubo é equipamento de série na ZX-6R. O tubo secundário atua como um reservatório e a construção interna garantem amortecimento estável mesmo em condições de competição (mesmo que o fluido de amortecimento no cilindro se aqueça não cria espuma). A braçadeira integral do amortecedor impede que o movimento do pistão seja obstruído.
Controle preciso de aceleração
Guias cilíndricas acoplados na parte superior da caixa do filtro de ar asseguram o fluxo mais preciso da mistura de combustível para os injetores secundários. Com o combustível direcionado com maior precisão para os dutos de entrada, aumenta a eficiência da combustão.
Suspensões
O novo BPF (Big Piston Front fork) é um dos grandes responsáveis pelo excelente comportamento da ZX-6R em frenagens. Comparado a suspensões tradicionais com o mesmo comprimento, o BPF utiliza um pistão principal com quase o dobro do diâmetro (ø37 mm contra ø20 mm no modelo anterior); o fluido no interior do BPF atua numa superfície com área quase quatro vezes maior. A maior área de superfície permite que a pressão de amortecimento seja reduzida, e ao mesmo tempo assegura que a força de amortecimento se mantenha a mesma. A redução da pressão de amortecimento permite que o tubo deslize mais suavemente, o que é especialmente notável no início do curso. O resultado é um maior controle quando o garfo inicia a compressão, e uma resposta muito calma enquanto o peso do veículo se transfere para a frente e a velocidade cai, assim proporcionando maior estabilidade do chassis nas entradas de curvas. Como o BPF elimina muitos dos componentes internos de um garfo tradicional, a construção é simplificada resultando em menor peso total. Os ajustes de compressão e retorno estão localizados na parte superior de cada tubo do garfo e a pré-carga da mola na parte inferior.
Novos Freios
Dois grandes discos dianteiros semi flutuantes de 300 mm de aço inox em formato de pétala proporcionam formidável capacidade de parada. Com 6 mm de espessura, os discos são capazes de suportar os rigores da pilotagem em competições. Poderosas pinças de montagem radial transmitem sua eficiência diretamente até a manete do freio. O cilindro mestre garante excelente contato e controle. Um disco de 220 mm em formato de pétala equipa o freio traseiro. O pedal do freio traseiro foi revisto e agora está posicionado no mesmo eixo da pedaleira, para maior eficiência no acionamento e melhor sensibilidade nas frenagens.
Nova instrumentação
Até mesmo pilotos profissionais ocasionalmente esquecem em que marcha estão. O grande indicador numérico de marcha fornece informação instantânea ao piloto - especialmente útil no caso de um engate errado. Com design similar ao da ZX-10R, o novo painel de instrumentos permite uma leitura clara e rápida.
Nova disposição do escapamento
O novo desenho do escapamento, com um silencioso lateral mais curto, reduz o peso anteriormente localizado abaixo do assento, contribuindo para uma sensação mais leve nas nas tomadas de curva. A utilização de uma pré-câmara de exaustão ainda contribui para a centralização de peso.
Embreagem com limitador de back-torque adjustável
A embreagem com ajuste do limitador de back torque reduz os trancos na roda traseira que podem ocorrer nas reduções de marcha em altas rotações.
Lighter Weight
Além da dirigibilidade mais ágil, nossos engenheiros queriam deixar a nova motocicleta o mais leve possível. Todas as peças do motor e chassis foram reavaliadas para a redução de peso. A nova Ninja ZX-6R atingiu um peso em ordem de marcha aproximadamente 10 kg mais leve que a sua antecessora.
Ninja ZX-6R 2012
Se você realmente quer superar seus limites, você precisa de uma superesportiva como a nova Ninja ZX-6R 2012, agressiva nas respostas, precisa nos controles e confiável nas manobras. Graças a um extensiva atualização pelos engenheiros da Kawasaki na redução do peso, na centralização de massas, refinamento do comportamento do motor e chassis e incorporando um revolucionário projeto de suspensão dianteira, a nova Ninja ZX-6R está ainda mais compacta e precisa, proporcionando todas as qualidades que os pilotos de ponta necessitam.
Ninja ZX-6R 2012 |
Balanceamento de chassis e centralização de massa revistos
Enquanto a estrutura principal do chassi se manteve a mesma, a rigidez em torno da balança traseira e os suportes traseiros do motor foram revistos, otimizando assim o balanceamento de rigidez entre dianteira e traseira. O motor é montado com um ângulo mais agudo de posicionamento dos cilindros. Rotacionado em torno do eixo de saída, o centro de gravidade do motor está 16 mm mais alto e a saída do escapamento está situado 10 mm mais alto. O resultado é uma performance aprimorada em curvas e na dirigibilidade.
Chassis super leve
As duas peças do sub-chassis são de alumínio fundido, constituindo as seções dianteira e traseira. Esse projeto permite uma construção muito leve e precisa. O novo sub-chassis é ainda bem estreito permitindo que a traseira da motocicleta seja muito compacta e fina. A caixa de ressonância, o suporte do painel de instrumentos e os espelhos retrovisores foram unidos com o duto do Ram Air, contribuindo para redução de peso e aumento da rigidez do conjunto. Os suportes do chassis foram revistos para reduzir a quantidade de peças, o que também contribui para a redução do peso. A utilização de novos materiais compostos completaram o trabalho de redução de peso.
Amortecedor de direção qualificado para competições
Um amortecedor de direção Öhlins ajustável com válvula de alívio e duplo tubo é equipamento de série na ZX-6R. O tubo secundário atua como um reservatório e a construção interna garantem amortecimento estável mesmo em condições de competição (mesmo que o fluido de amortecimento no cilindro se aqueça não cria espuma). A braçadeira integral do amortecedor impede que o movimento do pistão seja obstruído.
Controle preciso de aceleração
Guias cilíndricas acoplados na parte superior da caixa do filtro de ar asseguram o fluxo mais preciso da mistura de combustível para os injetores secundários. Com o combustível direcionado com maior precisão para os dutos de entrada, aumenta a eficiência da combustão.
Suspensões
O novo BPF (Big Piston Front fork) é um dos grandes responsáveis pelo excelente comportamento da ZX-6R em frenagens. Comparado a suspensões tradicionais com o mesmo comprimento, o BPF utiliza um pistão principal com quase o dobro do diâmetro (ø37 mm contra ø20 mm no modelo anterior); o fluido no interior do BPF atua numa superfície com área quase quatro vezes maior. A maior área de superfície permite que a pressão de amortecimento seja reduzida, e ao mesmo tempo assegura que a força de amortecimento se mantenha a mesma. A redução da pressão de amortecimento permite que o tubo deslize mais suavemente, o que é especialmente notável no início do curso. O resultado é um maior controle quando o garfo inicia a compressão, e uma resposta muito calma enquanto o peso do veículo se transfere para a frente e a velocidade cai, assim proporcionando maior estabilidade do chassis nas entradas de curvas. Como o BPF elimina muitos dos componentes internos de um garfo tradicional, a construção é simplificada resultando em menor peso total. Os ajustes de compressão e retorno estão localizados na parte superior de cada tubo do garfo e a pré-carga da mola na parte inferior.
Novos Freios
Dois grandes discos dianteiros semi flutuantes de 300 mm de aço inox em formato de pétala proporcionam formidável capacidade de parada. Com 6 mm de espessura, os discos são capazes de suportar os rigores da pilotagem em competições. Poderosas pinças de montagem radial transmitem sua eficiência diretamente até a manete do freio. O cilindro mestre garante excelente contato e controle. Um disco de 220 mm em formato de pétala equipa o freio traseiro. O pedal do freio traseiro foi revisto e agora está posicionado no mesmo eixo da pedaleira, para maior eficiência no acionamento e melhor sensibilidade nas frenagens.
Nova instrumentação
Até mesmo pilotos profissionais ocasionalmente esquecem em que marcha estão. O grande indicador numérico de marcha fornece informação instantânea ao piloto - especialmente útil no caso de um engate errado. Com design similar ao da ZX-10R, o novo painel de instrumentos permite uma leitura clara e rápida.
Nova disposição do escapamento
O novo desenho do escapamento, com um silencioso lateral mais curto, reduz o peso anteriormente localizado abaixo do assento, contribuindo para uma sensação mais leve nas nas tomadas de curva. A utilização de uma pré-câmara de exaustão ainda contribui para a centralização de peso.
Embreagem com limitador de back-torque adjustável
A embreagem com ajuste do limitador de back torque reduz os trancos na roda traseira que podem ocorrer nas reduções de marcha em altas rotações.
Lighter Weight
Além da dirigibilidade mais ágil, nossos engenheiros queriam deixar a nova motocicleta o mais leve possível. Todas as peças do motor e chassis foram reavaliadas para a redução de peso. A nova Ninja ZX-6R atingiu um peso em ordem de marcha aproximadamente 10 kg mais leve que a sua antecessora.
Ninja ZX-6R 2012 |
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